1174 – Desvendar
Nos lençóis do céu feérico desvendamos,
Febris mistérios de gozos e vendavais
Em desorbitados corpos sensuais,
Quanto mais no outro nos procuramos.
Com as mãos te pertenço, nos tocamos,
Com a língua nos benzemos, infernais,
E pedimos o que não podemos dar mais,
E rendidos de joelhos nós rezamos.
A hora com os corpos se esgota,
É tarde neste final rubro e triste,
Evaporas-te lentamente gota a gota.
E nua sob a luz quente do quarto,
Adormeces do teu segundo parto,
E eu olho-te como nunca te viste.
Nos lençóis do céu feérico desvendamos,
Febris mistérios de gozos e vendavais
Em desorbitados corpos sensuais,
Quanto mais no outro nos procuramos.
Com as mãos te pertenço, nos tocamos,
Com a língua nos benzemos, infernais,
E pedimos o que não podemos dar mais,
E rendidos de joelhos nós rezamos.
A hora com os corpos se esgota,
É tarde neste final rubro e triste,
Evaporas-te lentamente gota a gota.
E nua sob a luz quente do quarto,
Adormeces do teu segundo parto,
E eu olho-te como nunca te viste.


1 Comments:
Oi... Estava eu a vasculhar as inutilidades da net, peneirando algumas mentes e corações de valor e...
nem sei quem és, mas sei q forças desconhecidas me trouxeram até a seu blog hehehe. E adorei. É reflexivo, é belo. Faz-nos pulsar, sentir a vida pulsar.
Sou Mirian, tenho 21 anos, professora de História,aventureira, poetiza...
Se um dia desses estiver a fim de trocar umas ideias e fazer companhia pra um ser carente neste turbilhão planetário... só chamar.
miriancardoso@gmail.com
Abraços Aguardo resposta
Atenciosamente
Mirian Cardoso
SC/Brasil
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