1039 – Soneto incandescente
De costas sobre mim, duplamente deliciosa,
A amplitude do seu belo corpo torneado,
Cada seio numa frenética cúpula gizado
Para seu lado bamboleando, égua frondosa.
Estugando cada passo, mais ela desejosa,
E no seu sexo o desejo já coalhado,
Onde se apaga o amor e o instinto renegado,
Renasce com uma animal força tenebrosa.
Meus ígneos beijos fugindo pra sua boca,
Têm o mágico condão de a irem deixando
Em cada lépido momento mais louca!
Tenho até medo, seus olhos raiados a prata,
Dizem claramente que está gostando,
E que se sem ela me venho, ela me mata!
De costas sobre mim, duplamente deliciosa,
A amplitude do seu belo corpo torneado,
Cada seio numa frenética cúpula gizado
Para seu lado bamboleando, égua frondosa.
Estugando cada passo, mais ela desejosa,
E no seu sexo o desejo já coalhado,
Onde se apaga o amor e o instinto renegado,
Renasce com uma animal força tenebrosa.
Meus ígneos beijos fugindo pra sua boca,
Têm o mágico condão de a irem deixando
Em cada lépido momento mais louca!
Tenho até medo, seus olhos raiados a prata,
Dizem claramente que está gostando,
E que se sem ela me venho, ela me mata!

