1104 - A história de um amor louco I
Estava caída de bruços, e as brancas luas
Das suas nádegas chamavam-me, o brilho
Intenso cegava mostrando o seu trilho,
Até essas raras e mágicas luas contíguas.
O delírio instalou-se, em belas carnes nuas
As minhas sólidas mãos foram espartilho,
E o meu sexo no seu foi insone rastilho,
Durante essas noites de suor, duras e cruas.
Nadava no meu peito, cúpida e febril,
Rasgando-me os róseos mamilos rasos,
Como estava louca aquela mulher vil...
Não sei quando acordei daqueles acasos,
Mas estava nu, magro, fraco, desolado,
E sem provas de ter alguém lá estado.
1105 - A história de um amor louco II
Convencida de que agrada a toda a gente,
Retorna-me ao corpo mole e merencório,
Com os mesmos gestos do seu reportório,
Agindo como quem age impunemente...
Nada havia naquela mulher de inocente,
Mas na segunda vaga parecia contraditório
O mesmo impudor ser-lhe insatisfatório,
E o seu abraço demorar-se de tão quente.
Só que levados na torrente dos impulsos,
O seu sexo parafinado abriu-se ao meu.
Senti o coração bater em meus pulsos...
E chorei nas nossas carnes exaltadas,
Os amores que nenhum conheceu,
Gastos em tristes e sombrias madrugadas.
Estava caída de bruços, e as brancas luas
Das suas nádegas chamavam-me, o brilho
Intenso cegava mostrando o seu trilho,
Até essas raras e mágicas luas contíguas.
O delírio instalou-se, em belas carnes nuas
As minhas sólidas mãos foram espartilho,
E o meu sexo no seu foi insone rastilho,
Durante essas noites de suor, duras e cruas.
Nadava no meu peito, cúpida e febril,
Rasgando-me os róseos mamilos rasos,
Como estava louca aquela mulher vil...
Não sei quando acordei daqueles acasos,
Mas estava nu, magro, fraco, desolado,
E sem provas de ter alguém lá estado.
1105 - A história de um amor louco II
Convencida de que agrada a toda a gente,
Retorna-me ao corpo mole e merencório,
Com os mesmos gestos do seu reportório,
Agindo como quem age impunemente...
Nada havia naquela mulher de inocente,
Mas na segunda vaga parecia contraditório
O mesmo impudor ser-lhe insatisfatório,
E o seu abraço demorar-se de tão quente.
Só que levados na torrente dos impulsos,
O seu sexo parafinado abriu-se ao meu.
Senti o coração bater em meus pulsos...
E chorei nas nossas carnes exaltadas,
Os amores que nenhum conheceu,
Gastos em tristes e sombrias madrugadas.

